Luminária No Pote De Café

18 May 2019 23:44
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<h1>Sala De &Iacute;sis</h1>

<p>Parodiando aquela velha can&ccedil;&atilde;o: “Papai, papai, papai… Tu n&atilde;o &eacute;s a rainha do lar”. E nem &eacute;s mais o rei. Ainda bem que a lei neste momento &eacute; outra. Todos juntos se auxiliando lavando trapos pratos rachando contas que essa exist&ecirc;ncia n&atilde;o t&aacute; sopa. E vamo que vamo levando na flauta ou pela dura labuta de bacana. No love pela rima no respeito e na poesia.</p>

<p>Sarau, Luau e o Escambau cantando na &aacute;rea com tudo em cima. Esse Ap&ecirc; De 105 M&sup2; Comprado Na Planta Foi Reformado Em Etapas convivendo arquitetando bossa. Louvando a divers&atilde;o e a diversidade na feliz-cidade nossa. Sem mesmice ou aliena&ccedil;&atilde;o, sem fut nem Faust&atilde;o, no doming&atilde;o de paiz&atilde;o de perfil optativo, que em vez de meias, ganha livros. Ser pai foi das mais perfeitas coisas que me aconteceram na vida (nas fotos pequenas, estou com minha filha Carolina).</p>

<p>Me obrigou a emendar diversos dos meus defeitos (ao menos, disfar&ccedil;&aacute;-los, pra n&atilde;o dar mau exemplo) e a apequenar meu ego&iacute;smo (no m&iacute;nimo tentar diminu&iacute;-lo, com inten&ccedil;&atilde;o de passar algum altru&iacute;smo). Sobre (pais/paternidade), publico meu poema ‘Hereditariedade’, texto que escrevi numa madrugada de segunda-feira, voltando pra moradia, depois de ter trabalhado num direito Dia dos Pais (desse, estarei de plant&atilde;o, de novo). Havia uma elegante superlua no c&eacute;u e eu atravessava a av. Marginal pensando em meu pai, Jos&eacute; Luiz Afonso.</p>

<p>E bem como &eacute; dedicado &agrave;s criancinhas que aparecem na imagem: a Tata, o Zeco, o Luizinho e o Paulinho, queridos irm&atilde;os que eu tal gosto (eu sou aquele chor&atilde;o no colo da Tata). N&atilde;o creio em vidas passadas. Desconfio at&eacute; das atuais. Meu pai, Seu Z&eacute; Luiz, de imediato n&atilde;o existe. Era meio deprimido, cheio de defeitos, por&eacute;m digno. Anda comigo por a&iacute;, no meu jeito c&eacute;tico de espiar, em meu v&iacute;cio de beber… e de almejar fornicar. “S&oacute; o sexo salva!</p>

<p>”, diria. (O corpo humano, por breve instante. A alma pressente a despedida. Ainda h&aacute; insuficiente, era Dia dos Pais. Imediatamente &eacute; madrugada de segunda. A noite &eacute; de primeira. H&aacute; uma linda superlua no c&eacute;u. N&atilde;o faz frio, apesar de meu corpo humano lembre saudoso de um direito calor que me inspirava &agrave; be&ccedil;a.</p>

<p>N&atilde;o pronuncio o nome dela. Digito: “D&oacute;i vasto em meu &iacute;ntimo”. Minha poesia n&atilde;o &eacute; sup&eacute;rflua. Visto uma camisa clara, cor da pele, dizem, visto que n&atilde;o sou preto, nem ao menos vermelho ou amarelo. Sou poeta, involuntariamente, desde beb&ecirc;. &Eacute; o meu del&iacute;rio. Exerc&iacute;cio barba, grisalha, o que me envelhece. Por&eacute;m n&atilde;o ligo. Decora&ccedil;&atilde;o De Casamento Claro , &eacute; o meu of&iacute;cio. Desempenho a contento, entretanto, como todos, serei substitu&iacute;do a cada momento. &Eacute; a lei, eu sei.</p>

dicas-decoracao-cozinha-2.jpg

<p>Marcho c&eacute;lere sentido ao desemprego. Receba Imagens De Ambientes Bem Decorados Em Seu Smartphone . Bacana digita&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; literatura. Descrevo bem as imagens, o que tampouco &eacute; pintura. Pela contram&atilde;o da engrenagem, irei dormir quando amanhece. Atravesso todos os dias a Marginal. N&atilde;o deixo de ser um. Estou quase fazendo jus ao nome do ambiente. N&atilde;o imagino quem foi dr. Arnaldo, todavia em sua rodovia sempre penso no sentido da palavra ‘legado’.</p>

<ul>

<li>Pra n&atilde;o perder a pontinha da fita adesiva, use um clipe pra demarc&aacute;-la</li>

<li>Quitinete de trinta e seis m&sup2; no edif&iacute;cio Copan cheia de sentimentos</li>

<li>Ah, entende, Khor acabou caindo no com&eacute;rcio; a vida dos comerciantes &eacute; legal, e eles fazem uso barba</li>

<li>6 S&eacute;culo XX</li>

<li>Cl&aacute;ssico/Tradicional - m&oacute;veis elegantes, luxuosos e mistura de tons</li>

<li>Na decora&ccedil;&atilde;o de casas f&aacute;cil e bonitas invista em m&oacute;veis coloridos</li>

<li>06 - Not&iacute;cia</li>

</ul>

<p>Adoro de S&atilde;o Paulo, cidade onde me escondo simples, camuflado na pedra. E pela inexist&ecirc;ncia de espa&ccedil;o. Sinto saudade (fugaz) do tempo em que n&atilde;o vivi e um arrependimento (leve) pelo que ainda n&atilde;o fiz. H&aacute; muito sangue no tinteiro. Como Tomar conta E Fazer O Teu Jardim + cinquenta e um Modelos Incr&iacute;veis de papel virtual ao vento. Carrego meu moderno celular no bolso esquerdo, a respeito do cora&ccedil;&atilde;o velho. Confronto signos e registro lembran&ccedil;as sentimentais. Contudo privilegio a justificativa.</p>

<p>Sempre. Comumente me ponho no recinto do outro. Sinto dores (e parcas alegrias) que n&atilde;o s&atilde;o minhas. Sinto muito, sinto tudo. Reflexivo (ou m&iacute;ope?), sinto tanto, que algumas vezes nem sequer vejo significado. Todavia nada digo. N&atilde;o me permito desanimar totalmente. Teu Z&eacute; Luiz n&atilde;o existe mais e eu que agora fui o filho, agora sou o pai. Finjo estar meio contente.</p>

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